A Prefeitura de Lorena realiza programa de Abordagem à População em Situação de Rua, essa ação permite levar atendimento médico e social àquelas pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência.
No mês de novembro a ação foi realizada no bairro Vila Hepacaré e Industrial, neste dia foram atendidas 10 pessoas e realizados exames de Sífilis, Hepatite, Gravidez e Tuberculose.
A ação é uma parceria entre as Secretarias Municipais de Assistência Social, Saúde e Segurança, e tem o objetivo de oferecer a essas pessoas acesso à rede de saúde e assistência social.
Para o trabalho, uma equipe multidisciplinar atua de forma itinerante em ruas do município realizando abordagem de aproximação, escuta e construção de vínculos com essa população. A equipe é formada por um psicólogo, um enfermeiro, um assistente social, um educador social, um médico de referência e um guarda civil municipal.
Na abordagem a equipe oferece avaliação médica em caráter especial em uma unidade de saúde próxima do local de abordagem, priorizando a realização de exames. A própria equipe é responsável pela condução das pessoas que aceitarem o atendimento utilizando um veículo cedido pela SADS, ou até mesmo pelo SAMU.
“Este é um trabalho de atendimento e acolhimento à população em situação de rua. É importante salientar a interface entre as Secretarias da Assistência Social, Saúde e Segurança, trabalhando juntas para a redução das violações de direitos da população atendida”, disse a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Zeila Pozzatti.
Além do atendimento, o Serviço de Abordagem à População em Situação de Rua oferece aos atendidos encaminhamentos para a Casa da Acolhida, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que funciona sob coordenação da Associação Aldeias de Vida, na Rua Virgulino Pinto Cabral, nº371, Vila Hepacaré. O local tem como função, como o próprio nome sugere, acolher pessoas em situação de rua e trabalhar para o encaminhamento a serviços especializados, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), internações hospitalares e comunidades terapêuticas, CREAS e Plantão Social da SADS.
