Sem férias para os cuidados contra a dengue em Lorena

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Ao longo de 2013, diversas ações foram executadas pela Secretaria de Saúde de Lorena, por meio da Vigilância Epidemiológica – Controle de Vetores, inclusive em parceria com as demais secretarias, para prevenção e combate à dengue.

O momento atual é de atenção para a população não deixar cair no esquecimento as medidas necessárias.

Levantamentos realizados durante o ano mostraram que dentro de casa e comércio se encontram 80% dos criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

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Frequentes nesta época do ano, as chuvas favorecem a proliferação do mosquito.  Logo, os cuidados precisam ser intensificados.

A prevenção é sempre a melhor medida, e todos podem e devem colaborar.

É de suma importância manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores, tanques, entre outros que acumulem água, devidamente fechados.

Vidros, potes, pratos, vasos de plantas e flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, folhas de plantas, buracos de árvores não devem conter água parada.

Outro grande vilão são os ralos. Eles devem ser constantemente verificados e tampados. Caso isso não seja possível, deve-se fazer a  desinfecção com água sanitária ou cloro a cada três dias.

Para garantir que 2014 tenha o menor número possível de notificações de dengue, foram realizados, este ano, os seguintes trabalhos:

1- Orientação aos moradores casa-a-casa informando dos possíveis criadouros de dengue e as medidas preventivas para eliminá-los;

2- Trabalho de bloqueio e controle de criadouros e nebulização no quarteirão e nos quarteirões próximos a residência com caso reagente de dengue;

3- Mutirão de limpeza, em parceria com a Secretaria de Serviços Municipais, nos bairros previamente avisados que apresentam maior número de criadouros da doença;

4- Nos meses de janeiro, julho e outubro foi feita a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) nos quarteirões previamente sorteados pela Vigilância Epidemiológica – Controle de Vetores, tendo sido possível constatar altos índices de positividade de larvas de Aedes aegypti, cujos principais criadouros foram os ralos externos e pratos de pingadeira;

5- Ações específicas com vistoria em pontos estratégicos, com atenção especial para ferros velhos e depósitos de materiais recicláveis;

6- Vistorias em imóveis especiais que apresentam circulação de grande número de pessoas;

7- Eventos em parceria com as secretarias de Esporte, Juventude e Lazer, Meio Ambiente e Subsecretaria de Eventos, para mobilizar e conscientizar a população quanto à dengue;

8- Ações educativas em escolas, empresas e meios de comunicação;

A equipe de Vigilância Epidemiológica fez 539 notificações, encontrando 171 reagentes, os casos confirmados de dengue.

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O transmissor.  O Aedes aegypti vive em torno de 30 dias. A fêmea chega a colocar em média de 150 a 200 ovos de cada vez. Uma vez com o vírus da dengue, torna-se um vetor permanente da doença e pode transmiti-la para suas crias.

A transmissão da dengue depende da concentração do mosquito: quanto maior a quantidade, mais casos. Esta concentração está diretamente relacionada à presença das chuvas: mais chuvas, mais mosquitos.

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