Uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada neste mês de outubro, mostrou que o nível de infestação pelo mosquito Aedes aegypti é de 1,5%, em Lorena. O índice aceitável pelo Ministério da Saúde é de no máximo 1%, por isso, com este resultado, a cidade se mantém em “Estado de Alerta” para epidemia em 2018.
A pesquisa foi realizada em 670 imóveis e contou com buscas ativas por larvas feita pela equipe da Vigilância Epidemiológica. Apesar de estar acima do nível recomendável, a cidade teve redução significativa se comparado com o resultado da ADL de janeiro que foi de 5,6%.
Para a Secretaria Municipal de Saúde, a redução apenas reforça a necessidade da continuidade do trabalho de conscientização e fiscalização das famílias e da Prefeitura. Os principais criadouros utilizados pelo Aedes aegypti em Lorena foram os reservatórios de chuva artificiais (tambores, baldes e vasilhas), ralos e pratos de planta.
O Aedes aegypti é transmissor da dengue, febre chikungunya, zika vírus e febre amarela, e para que os focos de proliferação continuem sofrendo redução é preciso eliminar os criadouros, para isso, o trabalho da população é primordial na vistoria das residências.
Como acabar com os principais focos do Aedes aegypti?
1 – Reservatórios de água da chuva. Baldes, vasilhas, copos e garrafas devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo.
2 – Ralos. Coloque telas mosqueteiras ou faça a adição de produtos químicos, como água sanitária, cloro ou sal grosso a cada 03 dias.
3 – Pratos de planta. Retire-os de uso, se for mantê-los, coloque areia de construção civil, até a borda do prato.