LORENA
A origem da cidade de Lorena, data do final do século XVII, com a construção de um povoamento na região conhecido como “Porto de Guaypacaré, ou Hepacaré”, nome Tupi que segundo Teodoro Sampaio, quer dizer “braço ou seio da lagoa torta, em virtude de um braço do Rio Paraíba ali existente na época. Mas segundo o Relatório da Província de São Paulo, “Hepacaré” – significa lugar das goiabeiras.
Sua fundação deve-se a Bento Rodrigues Caldeira, João de Almeida Pereira e Pedro da Costa Colaço, que doaram terras para a construção de uma pequena capela, sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade, Capela esta edificada, então mais a frente do local onde hoje situa-se a Catedral de Nossa Senhora da Piedade.
Em 1718, por provisão do Bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco de S. Jerônimo, cuja Diocese pertencia a Capitania de São Paulo, a povoação foi elevada à freguesia, tendo sido o seu primeiro vigário o Pe. Pedro Vaz Machado, até o ano de 1720
Em 14 de novembro de 1788, o Governador da Província de São Paulo, Capitão General Bernardo José de Lorena, “Conde de Sarzedas”, criou o Município, com território desmembrado de Guaratinguetá, e em sua homenagem recebeu o nome de “Lorena”.
Lorena fez parte integrante da Ouvidoria Geral de São Paulo. No entanto suas garantias constitucionais, foram cerceadas e essa comunidade passou a fazer parte de Província do Rio de Janeiro, por decreto nº 18 de 18 de junho de 1842, como consequência do movimento Revolucionário, desta época em que Lorena teve um papel ativo, mas já em 29 de agosto de 1843, o Município volta a fazer parte da Província de São Paulo.
No período da introdução da cultura cafeeira na região e em 1836 a cultura já havia ocupado todo o Vale do Paraíba, e o interesse dos paulistas era grande em ter uma ligação terrestre entre São Paulo e Rio de Janeiro, levando 52 anos para ser concluído, é aberto o “Caminho Novo da Piedade”, que desempenha o papel de importante vetor de penetração da cultura cafeeira na província Paulista. Saint Hilaire, registrou sua impressões, em 1822, em sua viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro, afirmando que era a partir de Lorena, que podiam ser encontrados homens ricos, que deviam sua fortuna à cultura cafeeira. E Lorena atingi uma das fases mais prósperas de sua economia,tendo vivido em Lorena mais de 10 titulares do Império.
Com a decadência do café, iniciou-se no Município uma fase de policultura, em que a Cana de Açúcar e o Arroz tiveram maior importância.
LOCALIZAÇÃO: privilegiada, no Vale do Paraíba, destaca-se como uma das melhores cidades para se investir. Com uma boa infraestrutura para o suprimento e escoamento dos produtos produzidos no local, a cidade só tem a crescer.
Altitude: 524 metros.
Clima: Quente com inverno seco. Temperatura média, máxima 30 e minima 13º
Tipos de Solo: Várzea, cobertura de aluviões recentes, argiloso, muito rico em húmus e bastante acido. Vales que margeiam as várzeas, pertencem ao período terciário, sedimentado por arenitos argiloso. Arqueanos, regiões acidentadas da Mantiqueira e do Mar, com terrenos dos mais variados do complexo cristalino brasileiro.
Vegetação: Simples, principalmente ao redor da cidade, até onde começam as serras, onde apresenta vegetação própria das serras.
Área territorial: 414,160Km2
População: 85.537 (IBGE 2010)
Município Limítrofes: Norte – Piquete, 16km; Sul – Cunha, 60Km; Leste – Canas e Silveiras, 38 km; Oeste- Guaratinguetá, 84 km.
Distancia do Município: Capital Federal – 938 km; São Paulo – 182km; Rio de Janeiro – 225 km; Belo Horizonte – 530km.
Zona Fisiológica do Município: está localizado na porção Central do Vale do Paraíba, entre dois paredões cristalinos: a Serra do Mar ao sul e a chamada Serra da Mantiqueira ao norte. A mair parte do Município encontra-se no próprio Vale do Paraíba, de topografia plana, bastante suave, nesta área esta localizada toda zona urbana do Município.
Relevo: As montanhas que interessam ao Município, filiam-se a dois grupos: a Serra da Mantiqueira, na parte setentorial do Município, alem da margem esquerda do rio Paraíba do Sul, e o da Serra do Mar, pela sua ramificação conhecida como Quebra Cangalha, na parte meridional, entre o rio Paraíba e seu principal formador, o Paraitinga, que é na realidade seu próprio curso superior.
Rios:Todas as terras do Município são drenadas pela bacia do rio Paraíba do Sul. No entanto, esse rio passa duas vezes pelo Município: a primeira vez ainda sob a denominação de Paraitinga, na divisa com o Município de Cunha e a segunda ao norte, já sob o nome de Paraíba do Sul.
Bacia do Paraitinga: São dois, os mais importantes em terras lorenenses – O dos Macacos e o Tabuão. O Macaco provem de Silveiras. e o Tabuão, nasce na Serra da Quebra Cangalha, dentro do Município de Lorena, onde ele faz todo seu percurso de 10km.
Lorena – Ontem e hoje
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